Com certeza, a liderança tem esse poder.
A humanização da marca é importante porque as opiniões pessoais e o contato P2P, são cada vez mais valorizados.
Em um estudo realizado com tomadores de decisão B2B pela Edelman e LinkedIn (2020), 89% afirmam que a Liderança de Pensamento, através dos CEOs, melhorou suas percepções sobre uma organização.
Na estratégia de Liderança de Pensamento, o líder é visto pelo público como um expert em sua área de atuação.
Isso porque seus conteúdos e ações extrapolam o espaço da empresa e suas mensagens buscam ter grande alcance, tornando-os influenciadores.
Os líderes do agora
Há muitos líderes que se destacam e humanizam sua marca por serem acessíveis ou terem voz social.
O líder acessível é o garoto-propaganda, sempre usa e enaltece os produtos da empresa no seu cotidiano e nas redes sociais.
A voz social representa a liderança engajada em causas sociais e que usa suas plataformas para promover mudanças na sociedade.
Dessa forma, a imagem positiva e popular dessa liderança atribui credibilidade também para a organização em que trabalham.
Trouxe alguns exemplos reais dessas lideranças:
Nati Vozza
Fundadora e diretora criativa da marca de roupas e acessórios NV
É o tipo de líder garota-propaganda da marca, que se coloca à frente do público gerando proximidade. Desde o início, costumava provar as roupas em casa e mostrar em vídeo para o seu público.
Nati também soube aproveitar o boom das redes sociais: com o surgimento do Instagram, ela não perdeu a oportunidade de mostrar seu conteúdo na nova rede. Hoje em dia, acumula mais de 1,2 milhões seguidores nela.
Luiza Trajano
Trajano soma uma lista de prêmios de "Personalidade Empresarial”, “Executiva mais confiável do Brasil”, “Empresários mais admirados”, todos relacionados à sua figura como líder.
Entre seus discursos, destaca-se principalmente a questão da luta pelas mulheres.
É exemplo a criação do botão de denúncias em relação a violência contra a mulher dentro do aplicativo do Magazine Luiza. E também a campanha #JuntosPelaVacina, com intuito de facilitar a aquisição de vacinas contra a Covid-19.
A personificação da empresa a partir de Trajano traz voz social à marca, gerando reconhecimento e colaborando para a valorização da empresa.
Consumidores por convicção
A liderança do CEO também conversa diretamente com os consumidores que compram por convicção. Estes consumidores acreditam que as marcas podem ser força de mudança e que, estão engajados na busca por soluções para problemas sociais.
Hoje 63% dos brasileiros compram por convicção. Isso significa que escolhem, trocam, evitam e boicotam uma marca, com base em seu posicionamento sobre questões da sociedade.
Portanto, nos dias atuais, em que a relação das marcas e consumidores acontece de forma horizontal, é necessário que a figura do líder seja porta-voz da marca, a fim de humanizá-la.
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