A possibilidade de criar um conteúdo em segundos com o auxílio da inteligência artificial é surpreendente: o maior exemplo é o famoso ChatGPT, sigla para “Generative Pre-Trained Transformer”. Por meio de uma extensa base de dados, a ferramenta responde com riqueza de detalhes às mais variadas perguntas.
Mas você sabe o que o ChatGPT não consegue reproduzir? Sua Marca Pessoal.
Você, enquanto profissional, oferece muito mais do que os produtos ou serviços que presta para seu cliente ou empresa. O ChatGPT pode entregar a base para alguns materiais que dependiam de suas hard skills – como um texto, um código ou uma arte. Mas ele não consegue reproduzir suas softs skills. Elas são verdadeiras responsáveis por criar conexão com o público e fazer de você um profissional único – e absolutamente necessário.
As soft skills são habilidades humanas que vão além do conhecimento técnico e científico, estes reproduzíveis por uma IA como o ChatGPT. Incluem habilidades sociais e emocionais como empatia, comunicação eficaz, resolução de conflitos, proatividade, empatia e resiliência, questões fundamentais para o bom desempenho de equipes. E, muitas vezes, fundamentais para que o próprio trabalho seja realizado.
Um exemplo: um programador que entrega apenas códigos pode estar com a carreira abalada. Mas um programador que é reconhecido justamente por saber interpretar os desejos do cliente, está atento às tendências do segmento e tem visão inovadora, não.
Inteligência artificial versus soft skills
Se a tecnologia é capaz de ter as mesmas competências técnicas que nós, o que nos difere são nossas competências subjetivas e humanas: criatividade, comunicabilidade, capacidade de argumentação e negociação. Insights que só são possíveis por conta de nossas vivências pessoais e profissionais, que são singulares e impossíveis de serem reproduzidas por uma inteligência artificial.
Use a tecnologia a seu favor, mas lembre-se que uma Marca Pessoal memorável precisa estar associada às suas soft skills. Aprimore, treine e, acima de tudo, fique de olho nas novidades que a modernidade oferece para usá-las como aliadas, mas não como determinantes.
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