O título desse artigo pode ser interpretado de duas formas — e ambas são importantíssimas na hora de pensar a sua Marca Pessoal. Entenda!
1. Forma literal
A forma como você se expressa a partir da fala é um atributo que contribui (e muito!) para a percepção dos demais sobre você, ou seja, sua Marca Pessoal. Pensar a sua voz enquanto um instrumento de comunicação e não apenas uma característica natural é entender que você pode melhorar a forma como você se comunica. Sim, sua voz pode ser aprimorada!
Há alguns meses, participei de uma live com Cida Stier, fonoaudióloga e PHD em voz que já atendeu dezenas de jornalistas, políticos e outros profissionais. Ela citou uma pesquisa super interessante que realizou há alguns anos. Em um ambiente controlado, algumas pessoas participavam de uma gravação enquanto outras falavam sobre a percepção que tinham sobre essas pessoas ouvindo apenas suas vozes. Resultado? Pessoas com uma voz mais forte, presente e marcante eram percebidas como pessoas mais bem sucedidas, com melhores salários. O que, claro, não necessariamente correspondiam à realidade.
2. Forma figurada
O dicionário explica. Além de expressar sua emissão vocal, a voz, em sentido figurado, diz respeito à sua maneira de pensar, à sua visão própria e única das coisas. E é aqui que entra o branding pessoal. Muito antes de comunicar, é preciso saber o que você vai comunicar. Assim como não começamos a pensar um produto a partir da sua embalagem, também não começamos a pensar a nossa Marca Pessoal a partir da comunicação externa. E é isso que o branding pessoal promove: uma estratégia para que você tenha seu conteúdo muito claro para que, depois, você possa transmitir tudo isso para o mundo.
“Hoje, em um mercado competitivo, o que está em evidência é a capacidade de expressar quem nós somos”, disse Cida Stier. Então preste atenção na sua voz. O que você tem a dizer e como você se expressa são dois lados da mesma moeda :)
Confira a live na íntegra com Cida Stier, clique aqui.
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