Empatia, colaboração, flexibilidade e inteligência emocional. Soft skills que, de acordo com a especialista em desenvolvimento humano Susanne Anjos Andrade, em entrevista para a Forbes, essas são as principais habilidades que devemos cultivar para enfrentar e superar os períodos de crise.
Já para a empresa Spring Professional, especialista em recrutamento nível sênior, acrescentam-se à inteligência emocional e flexibilidade também a criatividade, o pensamento crítico e a comunicação como características fundamentais para se destacar no mercado em 2020.
Perceba: estamos falando sobre soft skills. Quem sairá fortalecido do baque econômico e social causado pela pandemia são profissionais que se destacam por conta de suas competências comportamentais.
Soft skills: tendência de mercado
Essa é uma tendência percebida desde a virada do século, mas ganhou muito mais força nos últimos anos. Se formos analisar as pesquisas pelo tema “soft skills” no Brasil desde 2004, a curva de interesse pelo tema se mantém a partir de 2011 e, em seguida, cresce vertiginosamente a partir de 2017, com pico de buscas em 2020.
O que mudou neste cenário que fez com que a soft skills realmente fossem determinantes na hora de uma contratação?
O fato de que em tempos de crise, o diferencial é você.
A maior parte das áreas do mercado de trabalho está bem abastecida de profissionais que dominam a técnica – ou a base formal para aprendê-la em módulos oferecidos dentro das próprias empresas. Inteligência emocional e outras habilidades e valores sensíveis são muito mais difíceis de serem aprendidos, e por isso são tão desejados na hora de uma contratação.
Quando nós mesmos tiramos o foco das nossas competências formais e compartilhadas, como títulos e diplomas, e focamos naquilo que realmente temos de único, que é a nossa narrativa pessoal e conjunto de habilidades, fica mais fácil fazer com que seu público compreenda porque você é a melhor escolha, ao invés de outro profissional que exerça a mesma função.
Hoje, você tem consciência de quais são suas competências comportamentais?
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